25 de outubro de 2013

s.r. m, abre as pernas, é tudo verdade e morro de medo.

Eu sou um tipo que julga.
Que acha julgar do caralho e que acredita que ter coragem de julgar é o mínimo de um ser inteligente e vivente.
Quero dizer: julgar é positivo.
Se o julgamento está certo ou errado, se o julgamento é estático ou dinâmico
não é o caso aqui.
O caso aqui: há muito prazer em julgar.
E eu tenho prazer com isso. E também em conversar com os que julgam.
Mas, enfim, pra dizer:
há compartilhamentos de fb que tornam imediatamente uma interessante em uma idiota.
há frases que estragam livros.
há deuses prejudicados pelos seus devotos.
E por aí vai.
Então assim:
a omissão nunca foi virtude nem será,
ser escravo por falta de opção não vale,
Deus, dmaiúsculo, no apocalipse, diz que cuspirá os mornos.
-
Então o julgamento,
a defesa da coragem
a abstenção da omissão (pra ser contraditório, ó pá)
e também os dez dedinhos
e a vontade de potência.
Isso: a vontade de potência.
A vontade de potência de vida.
A vida como vontade de potência de vida.
Os mil Vs e os tesões mais sinceros.
Aquele desabafo e caga-regras que só é possível em um blogue que se atualiza em 2013.