2 de julho de 2009

disso e dessa: a calma feliz.

Agora sim.
Devagarzinho: as bordas me comendo pelas beiradas.
Como deve ser, como acho bom, como acredito que proceda.
A euforia foi abanada sem pressa. Dia após dia com um abano insistente de uma única mão. Só a esquerda.
Apaguei e morri. Sentia-me ótimo e morto. Morto era ruim. Mas era e era mesmo. Morto sem esperança de ressuscitar.
Morto e livre: cirandas feitas em torno de um carrossel de cavalos de plástico.
Nunca imaginei cavalos de verdade. Eles eram de plástico e tinham aqueles olhos enormes e pintados de tinta vagabunda. Já estavam desbotados, mas, mesmo assim, me impressionavam.
Mas agora tem essa turma aí: juntando-se de novo pra tentar achar um milagre. A chance de dar certo é a mesma de dar errado. 50 a 50 avisados com antecedência. Sem enganos e enganações.
Mais uma vez um monte de coisa.
Talvez seja essa, talvez não.
O peito aberto não e uma virtude, mas ainda é tudo que posso ter.