14 de janeiro de 2011

Era uma criança triste que babava de noite. Às vezes fazia xixi na cama e achava engraçado não acordar com o próprio mijo quentinho. Os faniquitos noturno, o pau duro pela manhã e as cuecas com freadas incríveis eram a inocência manifestada em suores, porra e merda.
Achava graça de tudo e ria muito. Gostava também de falar no diminutivo, de ver cachorros atrás de cadelas no cio e de Sessão da Tarde, onde jovens se reuniam para atravessar com um carro roubado a imensa América.
Era feliz.