25 de janeiro de 2008

Noite fria de porre e solidão. Nada muda tanto assim, mas eu me afirmo me deformando e vendo o quanto eu posso piorar. Sem saco pra agora, sem saco pra antes, sem saco pro futuro. Sem paciência ou desejo pra me jogar nessas merdas todas. Eu sei o porquê dos meus receios e eu prevejo as dores. E eu quero ter controle sobre mim pra poder cuspir pra cima. Pra sujar a minha cara sozinho.
Nessas noites eu tento falar com desconhecidos que é pra ver se o milagre acontece. Mas o milagre não pode ocorrer dessa forma. O milagre nunca pode acontecer. Mas eu minto pra mim mesmo e, secretamente, espero.