31 de maio de 2009

ouvindo cazuza e pensando em lulu santos. isso não pode ser um bom sinal.
domingo é um dia lento. meus dêmonios são mais fortes aos domingos.
e geralmente os encaro nesses dias. não combinei nenhum almoço, desmarquei a janta marcada e vejo o cazuza no youtube falando que o tempo não para.
o cazuza e o lulu santos têm grandes momentos. a vantagem do cazuza é que ele morreu.
mas nada disso importa.
escrevo uma carta, vejo mais um episódio do seriado americano da vez e faço um peixe que cheira bem, mas que não me dá apetite.
de qualquer maneira é bom saber que a comida tá pronta.
o cazuza tá magro e feio no clipe. a aids era uma doença que deixava as pessoas feias. agora, graças as evoluções da medicina que idiotas acham que é besteira, é uma doença crônica e mais ou menos controlável. melhor assim, né cazuza?
domingo depois de sábado depois de sexta e antes de quinta. reconhecer a profunda tristeza numa pessoa é sempre um experiência chocante. há tristezas que não têm tamanho e que, provável e tristemente, nunca terão fim.
estar errado, nesse caso, é uma esperança.
Arroz,
peixe,
saladinha.
É estranho
cozinhar
sozinho.