17 de dezembro de 2013

Participar de uma coisa ou outra, estabelecer que há mundo fora de mim e ser tolerante com a realidade e as pessoas e as coisas. Fazer coisas, agir no mundo, forjar utilidade e lembrar que seu deboche e descrença é apenas um jeito torto de tentar fazer com que a vida seja leve.
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Não é tristeza, é revolta. 
Sou ignorado. E penso: que diabos! Diz sim, diz não; ou diz até talvez. Até talvez era melhor. Essa ausência de re-ação à uma ação proposta estraga vidas. Pense. É errado. O não, o sim e até o maldito talvez criam menos estragos que o silêncio que se faz de surdo.
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Decidi fazer arroz e ao abrir o pote saíram duas mini-mariposas. Meu instinto de jogar fora o conteúdo foi interrompido pelo telefone. Voltei ao pote e olhei o arroz intacto, lindo e parabolizado. Pensei: come-se cada coisa que não vemos sendo cozinhadas. Fiz o arroz. O arroz tá pronto. Não há gosto algum além do esperado gosto de arroz.
Estarei louco?
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Dia duro dos animais. 
Dormi no máx. 3 horas. Meu estômago ficou ruim às 10 da manhã e depois passou. Tomei açaí, água de côco, comi uma merda cheia de gordura por burrice, tomei um guarana natural muito doce, bebi café e água, comi 2 biscoitos água e sal, 2 maçãs, mais 3 biscoitos com requeijão, provei arroz, bebi cerveja, mate e, agora, whiskey. To me sentindo bem pra caralho.
Estarei louco?
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Entro em bate papo e cismo. A mínima centelha de delírio. Meu Deus, queria tanto isso. Meu Deus, tão raro fazer isso. Meu Deus, eu deliro com prazer. O 'até logo'. O 'já vou'.
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Entendesse o que falasse
ou tivesse a certeza
que falasse pra mim.
assim,
amorzin,
cê nunca me escapava.