15 de maio de 2011

Pelo prazer.





  • Idas e vindas. É o mundo. Grande jogada isso de dizer "é o mundo". Eu rio mais do que deveria, é minha conclusão.




  • Sofrer e ralar são coisas que as mulheres admiram, eu aprendi. Ok, vocês ganharam: me chamem de machista, me chamem de idiota. Digam-me ao pé do ouvido: eu quero mui-ii-to trepar com você. Em outras palavras: homem entende a buceta aberta da mulher amada como uma demonstração de amor - mesmo que o "eu te alimento" ainda seja fatal.




  • Entre desabafos e confissões percebi o óbvio: quase nenhuma mulher suporta a cobrança de um homem que é menos rico do que ela. Mais ou menos assim: "Se eu te amo e te sustento, eu não preciso provar que te amo." Ou melhor: "Eu não tenho a obrigação de provar que eu te amo já que estou contigo e você é pobre."




  • Ganhar na Loto é um tesão. Não precisa ganhar, precisa jogar. E, então, com os números na mão, se faz os planos com a patroa. A patroa gastaria o dinheiro da Loto de um jeito estranho e divertido. Porque alí, na brincadeira de ''o que eu faria se eu fosse rico?'', ela te diz de sonhos consumistas jamais imaginados: plásticas, viagens ao Japão, personal treiner da Débora Secco... E você, quase inocente, pensando em comprar um bar que terá as melhores comidas de boteco do Rio de Janeiro.




  • Há uma boa amiga em crise com seu casamento. É normal e é decente: casamento em crise é quase o subtítulo do "estou casado". Seja como for, lhe fiz uma proposta bastante lógica. Eu disse: "Seja minha amante". Então expliquei: fosse ela minha amante as coisas seriam mais simples. Primeiro, ela me teria como cúmplice de suas queixas. E segundo, o mais importante, por ser minha amante, ela teria essa coisa chamada culpa. E culpa, a gente sabe, é bastante prática. Com a culpa ela seria mais generosa com seu marido e, por isso, seu casamento seria melhor. Então fica a dica: arranje uma culpa que exija reparação e viva melhor. Se na minha dica eu estava incluso é apenas porque garanto que seria o amante mais discreto do Sudeste Brasileiro.




  • Por incrível que pareça - e meu blogue tem umbigo no nome - falei muito pouco de mim. Informo, então: comerei um refogado de batata com carne moída e bacon acompanhado por um feijão carioquinha que nem fui eu que preparei. Havendo, inclusive, uma salada de tomates.




  • Digo "oiés" e sinto-me bem. É tão idiota quanto quando digo "ni" e sinto-me mal. E a merda, a merda toda, é essa: a vida, ela mesma. A vida é a porra dum empate. Isso mesmo: 0x0, 1x1, 2x2, etc. A coisa morna que será cuspida da boca de Deus (se não me engano) no Apocalipse de João. Que seja. É domingo à tarde e há sol depois de dias cinzas. O que fazer? Deus, que nem tem nada a ver com isso, que abençoe o Rio de Janeiro e suas praias... Fica assim.




  • Mais tarde: ou um papo cibernético com a mulher que me disse "eu adoro novos desafios" ou o jogo do Corinthians contra o Santos que, ao que tudo indica, deve ser um jogão - seja lá o que ''jogão'' queira dizer. O fato é que hoje sai o campeão: ou no tempo regulamentar ou nos penaltis. Melhor assim: empates não serão aceitos.