26 de dezembro de 2009

Tias, tios, primas, pai, mãe, sobrinhas. O inferno mais quente que posso ter.

Não há nenhuma chance de silêncio. Estou entre os meus e eles falam e falam. Como que pra sempre.
Muitas vezes vejo, participo e falo mais do que eles. Outras não, fico de longe e me finjo de ocupado no computador.
Daqui a pouco todos acordamos e seguimos viagem. Euforia matutina, café coletivo e nenhuma chance de cagar. O mundo é duro quando não se caga.
Depois barco e mar e areia. Uma pequena caminhada no deserto e, com sorte, chegamos ao Paraíso. Vida besta e livro novo.
Nessa virada de ano meu banquete está garantido e será consumido apenas após à meia noite. É o jeito certo na minha cabeça. A promessa de fartura em uma única refeição.
O regalo e o excesso.
Acreditar na coisa é, acho, materializar a coisa.