30 de outubro de 2011

por ora.

É tipo um fetiche, um fetiche no ar. Sonho baixinho, solto meus resmungos e tento entender. Entendo menos do que eu queria, mas paciência. Fosse precipitado acusaria à todos: bundões, limitados, satisfeitos com migalhas, felizes por terem saúde, aventureiros mequetrefes com visto, motivo, passaporte e objetividade tacanha. Mas nem sei. E nem é isso. Sei do meu sonho, dos meus problemas, do meu ronco, de ser grosso pela manhã. Mas não é isso também. É meio romântico, assim: - o que é que você quer da sua vida? E nem vale dizer "felicidade", "simplicidade" ou "horinhas calmas de alegria distraída." Acho que a melhor palavra é TESÃO. Porque a vida comezinha, o dia a dia já é e já tá dado. Estou falando de grandes experiências, de gente que crê sem provas e que te convence que essa mania de controlar tudo é a fuga mais covarde dos mais covardes dos seres. Pra sonhar posso sonhar sozinho. Mas, por se só e nem achar a solidão é ruim, insisto: o TESÃO precisa ser compartilhado.