23 de abril de 2010

Meu puta-merda é minha oração.

Hoje senti raiva o dia inteiro. Cariocas malditos e folgados. O cretino não faz o que a loja dele diz fazer porque está sem saco. O cretino 2, indicado pelo cretino 1, erra quando diz "tá tudo resolvido, e-mail encaminhado".
Rio de Janeiro do caralho. Por um lado a glória de ter um povo que tá se fudendo pra realidade e suas funções. Por outro, a merda de ver algo simples e rápido se tornar complicado e lento.
E quem explica? A outra opção é a eficiência Paulista...
Deus! Mundo de merda e meu ódio, graças, é real e palpável. Eu odeio. Eu não me sinto mal por odiar.
Então eu leio. Organizo a merda pela leitura. Mas, por ironia, me toco que to lendo o que tenho e não o que quero. Encomendei um livro pela net que não chegou. E ler obrigado é ler obrigado. E quase viro vítima de mim mesmo. Mas, graças again, me toco: com um mau humor ancestral e não devo me levar à sério.
Tudo certo. Eu bebo, mas o whiskey tá no fim. O idiota do Coimbra diz que "A Grande Família" é mau escrito. Eu protesto e digo "tá falando merda". To de mau humor e idiotices não passam impunes. O mau humor é a falta de tolerância, é meu caga-regra.
Então foda-se. Crianças sempre serão crianças independente da idade que tenham. Burros reclamaram da falta de sentido como se sentido houvesse. Mulheres serão sempre melhores no meu pensamento do que no mundo real. O whiskey sempre acaba na hora errada e Nova Iorque é uma cidade e não uma solução.
A merda do mau humor é isso. Nada de nada. Sem piedade pra mim ou pros outros. Somos tristes e falhos. Procuramos soluções que não existem e inventamos sofrimentos pra se sentir vivos. Circo bizarro e ódio.
E eu também. Eu existo, não? E, por isso, eu reajo e causo reações. Circo bizarro e triste, melhor dizendo. Meu saco tá na lua e crianças idiotas querem que eu brinque de roda. Mas eu to de mau humor e sei que não sou minha melhor companhia.
"dia sim
dia não
idiotas com alma
e coração.
dia sim
dia não
topar tudo
é não ter culhão."