8 de setembro de 2011

Troll

O Carlos Careqa toca seu disco e eu faço contas por pura diversão. Ou tédio. E tá tudo certo e tá tudo normal.
Sempre falta algo, sempre falta aquilo. E, bem, quem foi que inventou que o mundo era super interessante? Eu não, eu também.
"Ser gente é tão triste, né benzinho?", ela costumava me perguntar quando estava de TPM, mas achava que não estava de "TPM ainda".
Eu dizia sim porque a amava. Amar é dizer sim para perguntas idiotas - era o que devia estar escrito nos quadrinhos cristãos que traziam desenhos de um estranho casal peladinho.
Hoje mesmo: os vídeos fantásticos de sexo fake e a punheta que só serve mesmo para esvaziar. E a pergunta gracinha do mundo: o que será preenchido assim que esvaziado?
E há uma pornografia verdadeiramente vasta na rede. Deveria achar isso um mistério, mas não acho e lembro da minha santinha: "Ser gente é tão triste, né benzinho?"