25 de fevereiro de 2010

Nenhuma flor em nenhum asfalto. Apenas carnes que se roçam e evitam o tédio como podem.
O abatimento é antigo e o tempo age com seu conta gotas fatal. Nenhum mistério de amor e nenhuma mulher generosa com braços e pernas abertas. Porque não há mais mulheres que saibam abrir as pernas. Agora elas apenas se arreganham e confundem entrega com dar de quatro. Como se habilidade fosse o que importasse.

Nenhum comentário: