13 de fevereiro de 2010

Acordo tarde e me chapo de café.
A culpa tenta bater, mas finjo que não é comigo e tudo certo.
Cada coisa ao seu tempo.
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Cago com o meu primeiro cigarro do dia na boca. Não sem antes posicionar o ventilador pro banheiro. Os peidos, antes reprimidos, saem velozes e sonoros. A merda desliza pelo meu cu e me faz me sentir muito bem, obrigado.
Essa coisa de ter um corpo é um mistério. Os dejetos e a glória. As vezes ao mesmo tempo. Lembro de uma frase do Saramago que é mais ou menos assim: para inventar o céu e o inferno não seria necessário nada além de conhecer o corpo humano.
Puta frase, não? Eu acho.
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Hoje devo tomar uma pequena dose de mundo com meu amigo Z. Será bom e tranquilo. Conversar com homem é completamente diferente de conversar com mulher. E isso não é machismo. É apenas um fato.
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Agora ir pro arquivo
e escrever.
Não as palavrinhas que quero,
mas as que tenhoque.

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