12 de abril de 2014

o julgamento da menina linda
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Nenhum humor,
apenas um suspiro de indignação.
Um jeito de recriminar antigo, ancestral.
A recriminação que olha de cima,
que torce o nariz
como a última baronesa do Séc. XVIII.
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Nenhum humor,
acredita em atitude positiva e boas intenções.
Propaga o amor generalizado, sem alvo
e deseja o bem a qualquer um.
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Nenhum humor,
não ri com piadas de peido,
não se diverte com pirocas gigantes,
não acha engraçado tirar sarro dos outros.

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