18 de abril de 2012

small little truths from pleasure

  1. Inveja-Branca, Foda-Amiga, Raiva-Boa. A culpa pela metade, a culpa sem força. Coisa de gente indecisa. Que acha indecisão=reflexão. A verdade ainda passeia no bosque: "OU DÁ OU DESCE".
  2. A moça simpática de nariz adunco postou uma bela música no Facebook. Infelizmente o pedaço da letra que ela destaca prova que ela gosta da bela música pelos motivos errados.
  3. - Estou falando de verdades!/ - Verdades não existem! / - Então não quero falar com você.
  4. Infantil: a)superestimar o sexo, b) superestimar o prazer, c) superestimar a ausência de dor, d) superestimar o mundo, e)superestimar.
  5. Estúpido: achar que ser natural é ser verdadeiro.
  6. Entre japas que ficam de 4 e gringos que se chocam com pedintes de rua, eu descubro: - o reino da dinamarca continua podre.
  7. Coleguinhas mandam beijos, escrevem saudades e dizem você faz muita falta. Acreditar nessas demonstrações de afeto faz com que você tenha muitos amigos.
  8. Não é pessimismo achar o mundo uma merda, eu aprendi. Achar o mundo uma merda é o mínimo que se espera de quem utiliza o intelecto. E seu bigodon me disse de um jeito mais elegante: ou a felicidade ou o intelecto.
  9. Felicidade, se bem entendi, tem a ver com sua capacidade de acreditar nas próprias ilusões. Artista, se bem entendi, tem a ver com saber alimentar as grandes ilusões alheias. Só um artista não-artista fala do real. Artista elabora.
  10. O tesão, como dizem por aí, é um supermercado. Sente-se tesão entre gôndolas infinitas e parece absurdo a variadade de marcas e produtos. O tesão, como prática, está reduzido à dona de casa que compra sabão em pó OMO há 30 anos.
  11. Todo erro será meu. Sou cristão, acredito no livre-arbítrio e Jesus morreu para nos salvar. Mas se Jesus morreu para me salvar e eu não estou salvo a culpa é de quem? Minha, de Jesus ou da Japa fanhosa, com quem tenho que tentar uma besteira?
  12. Uma carta sem reposta é sinal de ingratidão?/ Não. / Um pedido sem retorno é sinal de indiferença? / Talvez. / O silêncio sem posição é normal. / Não, é o erro, a indiferença, é o adeus disfarçado de 'quem sabe'. 

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