7 de fevereiro de 2012

Enquanto passeava de bicicleta laranja pela orla do Rio de Janeiro lembrei das valetas abertas da minha infância

A gente brincava com sapos e girinos e não havia perigo. Criava pequenos sapinhos que eram lindos e para os quais preparava uma bacia com água e uma pedra.
Fazia o pequeno sapo mergulhar e dar saltos incríveis de alturas que, por vezes, o levavam à morte ou à deformidade. Mas não tinha maldade nem perigo e quando isso ocorria bastava pegar outro sapinho na valeta aberta em frente da minha casa.
Havia corridas de sapinhos e também campeonato para ver quem conseguia fazer com que ele saltasse de uma mão para outra.
Lembro de achar lindo ele nadando na bacia e, depois, como um atleta, sentar na pedra para novamente mergulhar.
Não tinha perigo e não era nada nojento.
O sapinho era o livro que eu passava horas olhando.  

Um comentário:

Anônimo disse...

LEMBRANÇAS........