22 de agosto de 2011

porque sim.

  • Mulheres que alimentam pombos. Já vi uma, já vi duas, já vi várias. Nunca vi um homem que alimenta pombos. Pode parecer machismo, mas não é. Onde estão os homens que alimentam pombos? Porque eles existem, mesmo que não os veja. E devem ser o coqueluche nessa turma de mulheres que alimentam pombos. É um ruído que percebo em bares.
  • Meu ódio é algo imenso. Deixe-me explicar: se estivesse em terapia, faria perguntas: - Por que sinto tanto ódio? Ódio é normal ou estou só? O que posso fazer pra conter esse ódio que sempre aparece e que nem sei se é assim mesmo ou se é só tristeza? Devo tentar ter pensamento positivo ou isso é estúpido como parece? E os otimistas que falam pelos cotevelos e sorriem pelos póros? Só eu desconfio deles?
  • Teve o dia genial. Eu me sentia bem. Era tudo simples, mesmo que doloroso. Quero dizer: eu dizia pra mim mesmo: tudo normal. Estava satisfeito. Era como se tudo fosse questão de tempo. Algo que mamãe sempre fala, por sinal. Mas, meu Deus, é só isso? Viver, morrer e lidar com os delírios? Queria mesmo era a outra coisa. O quê? Não sei. Talvez um dia.
  • Desaparecer é um tesão. Como idéia. Simples: sumo daqui e viro outro, ou nenhum. Tanto faz. A fodinha do mal é a sequencia: um dia após o outro, a aceitação de que é assim mesmo e a necessidade de ganhar a vida biblicamente.
  • Solidão tem a ver com piadas sem graça e com vontade de virar outra pessoa. Nada perdoa nada e, agora, os meus amigos são chatos e repetitivos. A palavra "amigos" é super-valorizada em nosso século. Queria mesmo era foder uma buceta como um cão fode uma cadela. Sente o cheiro e arrisca a cópula. Se grudar que Deus abençoe ou a água separe. É uma pena não ser apenas cão/cadela, não é?
  • Beijinho pra ti, minha paulista. Tesão secreto para o Kuati. Que Rj e Sp sejam as cidades do até logo. E que Deus, que deve ser o cara que cuida do mundo inteiro, seja velho, tenha perdão e seja bom de papo.   

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