10 de novembro de 2010

Teimodinho, eu aprendi.

Não gosto dessas metáforas mal usadas e tenho raiva de tudo que se diz em nome da sinceridade. Como se sinceridade fosse desculpa pra idiotez.
(Ela diz: sou muito sincera por isso digo merda)
E vejo sua burrice cheia de brilho que crê, como burra que é, que em nome da sinceridade todas as imbecilidades podem ser toleradas.
Há que se pensar o que se fala. Ou então viver falando tudo que se pensa como uma criança que ainda chama a mãe após cada merda no vaso.
(Um clássico: manhêêêê... acabei.)
Estou velho e estou intolerante. Minha solidão é sincera e, portanto, estúpida. Não topo tudo e nem gosto de jogadas. Pago meu preço, mas o preço que eu pago eu rôo sozinho. Minhas invenções são gloriosas porque são minhas e porque são invenções. Não posso - nem acho importante - cobrar invenções de gente alheia.
(Que cada um com seus problemas, mesmo que a dor seja coletiva)
Tenho meus cigarros, meu tédio e eu mesmo para suportar.
E esse papo de se amar ser importante nunca me convenceu.
Simplesmente porque conheço muita gente que diz 'eu me amo '.
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mais um post na caixinha
e mais uma dose de própolis
a vida
é cheia de picuinha.

2 comentários:

Ândrea Fricks disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ândrea Fricks disse...

Vc tem estado amargo, Fernandinho...
a dose de amargura,na medida pra vida fica agridoce.
ks.