30 de julho de 2010

Infelizmente não havia polenta frita. Mas o cachorro passeia pra lá e pra cá e enfia seu foçinho gelado nas minhas pernas. Passo minho mão em sua cabeça e ele fecha os olhos. Lá fora há um belo céu azul de inverno e a mendiga que toca a campainha pede uma caixa de leite. É impossível negar uma caixa de leite. Daqui à pouco haverá crianças falantes e histórias repetidas. Talvez queijo e cerveja, talvez o último gole de whiskey. A mesa estará cheia e os rostos serão conhecidos. Será estranho e familiar.

Nenhum comentário: