23 de julho de 2010

Apenas dormir.

ver os olhos e, principalmente, as veias dos olhos.
pensar na loucurinha e sentir a velha cócega.
ter tesão nas anãs e sorrir sem se pertubar.
cervejinha lenta e gelada escorrendo pela garganta. não se precisa de esperanças. precisa-se de cerveja gelada e noite calma. um copo, dois copinhos. a cerveja como pretexto e o papo que segue: sem jogadas, sem idiotias e sem precipitações.
a cerveja gelada desce lenta e é melhor assim.
há o tempo. o tempo que passa e faz os outros passarem. tudo certo: o mundo velho invadindo os acontecimentos. riscos tão velhos que nem riscos são.
era pra ser o que era pra ser. não precisava de nenhuma virada. apenas o que era. seria. mas não foi.
por uma vaidade besta, concluo calmo: a culpa não foi minha.
FIM.

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