24 de abril de 2010

Eu sinto o cheiro. É desses que nos ativam a memória. Como o cheiro salgado da casa da minha avó ou como o cheiro de cachorro da casa do meu primo. Não é um cheiro bom. É, antes de tudo, um cheiro estranho. Nem ruim é.
É como se fosse possível fazer adivinhações. Não por milagres ou misticismos, mas por cálculos. Euforia velha. Em dois ou três minutos há o vislumbre enorme. Alimentar vislumbres é o cheiro do cachorro molhado.

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