29 de abril de 2010

benzinho.

Sofrer não é virtude, meu benzinho. Então não sofra assim para tentar comover os idiotas. Os idiotas são idiotas, meu benzinho. Eles querem ganhar tempo, eles acham que eles ganham tempo. Idiotas, meu benzinho.
Minha dica é: use o telefone. Mas se quiser mesmo ser eficiente, meu benzinho, eu digo: afaste as pernas devagar, ainda com a calcinha, olhe nos olhos dele e diga sem ser vulgar ou infantil: - me c-o-m-e.
E dê pra ele sem pressa, meu benzinho.
É claro que eu vou morrer de ciúmes. Eu sempre morro de ciúmes. Sou possessivo, benzinho. Meu pau só fica duro quando escuta: - sou sua.
Sabe, benzinho? Fiquei pensando nas coisas. Achei tanta resposta triste, benzinho. Até imaginei você mentindo pra mim, vê só. Absurdo, absurdo.
Mas, benzinho, entenda que hoje tá chovendo e que, por isso, senti uma saudades enorme. A chuva lá fora, benzinho, me fez lembrar de quando você, cheia de remelas nos olhos, dizia enquanto encaixava seu quadril no meu: - vamô fazê naninha, vamô?

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