4 de janeiro de 2010

A rebeldia de mostrar a bunda.
Como se mostrar a bunda fosse sinal de liberdade, como se liberdade fosse feita por atos e atitudes.
Nenhum piercing em nenhuma teta prova o que quer que seja.
Mas há algo que precisa ser provado por alguém que eu não conheço.
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ou:
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Ela anda de patins e usa uma sombra azul, e também dança com bichas e sapatões em festas eletrônicas que tentam imitar os sons que os índios faziam.
E ela dançando se sente bem e livre porque ela gosta de esquecer. Beija desconhecidos no meio das festas e pega em paus que nem duro ficam. E ela roda e roda e roda. E diz que todas mulheres querem dançar e que ninguém aproveita os momentos como ela.
Mantém todos os piercings lustrados e toma drogas que lhe deixam em pura-potência.
Sorri a toa e se sente bem.
De noite, bem tarde, seus fantasmas lhe visitam.
Mas ela não liga porque acreditar em fantasmas é antiquado e careta.

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