11 de janeiro de 2010

O mau humor é um rato no meu estômago. Dentes salientes e garras afiadas arranham meu esôfago quando o rato tenta escapar. Penso nos paliativos anti mau humor: punheta, cachaça, t.v., livro, internet, carícia na cachorra Frida, etc.
Mas escolho o blogue e deixo estar.
Livros chatos pra ler, trabalhos estúpidos pra cumprir e a repetição de um discurso falso e confuso que se pretende profundo e auto consciente. A puída noção da humildade como virtude.
(A vantagem do egoísta é que ele só se justifica em própria defesa. O egoísta pode até ser um cretino, mas é um cretino que mente apenas pros outros e não pra si próprio. O ego enorme gosta de comer e come sem culpa. É o devorador destrutivo que não se faz de rogado ou seletivo: qualquer carne é carne e toda carne alimenta.)
Seja como for, uma cerveja e uma blogada pra voltar pros livros chatos e pra farsa toda. Ninguém sai imune dessa merda. Ou melhor: só imbecis saem imunes dessa merda.

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