8 de dezembro de 2009

relatinho.

Comida pronta e cerveja estalando. Uma leve pressão nos pulmões por excesso de cigarro, mas nada que chegue a abalar.
A long neck tava mais barata e comprei. Acho o fino beber no gargalo. Goladas longas que combinam com o calor do Rio de Janeiro. O lance é segurar no neck da garrafinha e virar bem a cabeça pra trás. O risco é babar, mas minha barba também serve pra reter esse tipo de coisa.
Hoje fiz o circuito que faria no sábado: acordar, chapar de café, cigarro e merda sem pressa. Depois hortifruti com açai e mercado: sabão, kiboa, algum queijo e, claro, amendoins da elma chips que são enormes e inteiros.
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(lembrei agora de você e digo: o hortifruti na segunda de tarde não tem um décimo do charme que tem no sábado. só haviam mulheres gordas e velhas e feias. todas com pressa e disputando batata baroa contigo. um horror. não recomendo.)
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Em casa um naco de pizza na chapa e deitar com um livro novo em punho. O soninho chegando e o pau quase duro pelo relaxamento sanguíneo. Telefone toca e é mamis. Com mãe eu falo.
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(Mãe é uma dor é uma falinha da peça da vez. Fico bem satisfeito quando as pessoas riem ao ouvir isso.)
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Agora salada pronta e terceira long neck pega pelo neck e bebida no gargalo.
Não acredito em felicidade, mas a paz é possível.
Às vezes.

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