6 de novembro de 2009

É essa faca no peito e umas coisas que eu sei.


Porque vivi por aí e me joguei em 3 ou 4 roubadas, vi o inferno 2 vezes e quase conheci o céu uma única vez.
E por isso meço palavras e faço fita. Meu auto controle deseja ser mantido.
Pago os preços e aviso: a paz acaba se uma fêmea ganha estatus de deusa.
Porque mulheres são loucas e todos sabem disso.
Mulher, eu sei, pode me perturbar a alma.
Eu perco a mão, eu topo a merda, eu chafurdo na loucura que se faz pro encontro das carnes - o encontro, o encontro real e raro quando os 4 olhos abertos deixam de ser usados pra enxergar e se tornam uma suruba de anjos.
Os corpos colados, os orgasmos evoluindo em sintonia e uma pulsão de morte na qual você se abandona. A pequena morte da língua fresca, o inferno abençoado pelo padre do Seu Chico e a dissolução absoluta do ego dos meus livros de auto-ajuda.
Por isso e por essas vou manter minha discrição e controlar minha capacidade de delírio.
Fazer de conta que sou indiferente, deixar o telefone tocar e, como sempre, dormir bem bêbado e rezar pra não ter pesadelos.

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