8 de outubro de 2009

Minha porra e meu caralho.

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Que falar palavrão é terapêutico e isso aprendi com minha vó. É merda velha: dia bom / dia ruim. E dias realmente estranhos como o de hoje. Acho que é culpa dos livros, dois em específico: um que fala de vermes americanos que matavam com tesão e por prazer - com direito a desenhos do mal - , e outro que fala de mitologia e da tal 'bem aventurança'.
Porra, eu sou um tipo influenciável. E nessas, to a dois dias pensando e remoendo a 'bem aventurança'. Fico na punheta de qual será a minha. E me fodo. Porque pensar isso é se foder.
Daí vem o outro livro. Até que me considero um cara que lida bem com o próprio ódio, mas ali, nesse livro que desenha e diz do tesão dos assassinos, eu me sinto mal. E me pego até perguntando, cheio de estupidez: - pra que tanto ódio, meu deus?
E noite passada eu tive vários e delirantes sonhos/pesadelos. Lá pelas 6 acordei e pensei: não posso esquecer isso que sonhei, é sonho fodão.
E claro, e como não, ao acordar tinha esquecido de tudo, menos de que tinha pensado que não deveria esquecer.
Que seja. O mundo é cheio de gracinha e dá suas voltas.
O dia inteiro pensando na 'bem aventurança' e no sonho/pesadelo que não poderia esquecer, mas esqueci.
Acontece. Dias estranhos são parte da jogada.
E segundo os livros o lance é nunca, nunca mesmo, desvendar o mistério. Deve-se dançar com ele, sarrar com ele e flertar com ele. Mas desvendá-lo, nunca.
E isso eu entendo. Acho.
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