12 de julho de 2009

uma forma de adeus.

Meu bom Jesus arrota com a graça de Deus Nosso Senhor.

Não espero milagres, mas quero ser capaz de reconhece-lôs. Como quem vê de longe e que, por isso, tem o privilegio de primeiro ver e depois pensar. É estúpido achar que o milagre, além de milagre, é surpreendente. O milagre não acontece de uma hora pra outra. O milagre-é-um-milagre-é-um-milagre pelo impossível que ele carrega e não pela sua velocidade de acontecimento.
O combinado me parece claro: o milagre é cultivado, mas quando surge é maior e mais inviável do que havíamos imaginado.
Só dessa maneira, pra mim, o milagre terá sentido.
Antecipar o milagre é fazer dele estratégia. E estratégia é coisa de guerra e não de amor.
(27/08/07)*
* texto antigo que gostei. título e sub-titulo inventei depois de reler.**
** é que agora sou uma pessoa séria e cronológica.

2 comentários:

maria rezende disse...

foda. mereceu a repescagem. sua carta vai qualquer hora em que não haja hds pifando, transferências dando erro e prazos batendo na porta feito gerente de motel quando acaba as 6h regulamentares (caramba, eu ainda sei o tempo de permanência em motéis...). saudades da nossa correspondência mais frequente, embora saiba (e talvez junto por isso) que sou eu que a atraso. beijo, maria

fmaatz disse...

correio recebido.
bjs.