de dentro da masmorra, há uma bela visão panorâmica.

Confunde-se alhos com bugalhos principalmente porque ninguém sabe o que é bugalhos. Isso, salvo engano, é uma tirada do Millôr, e faz todo sentido.
É fácil confundir coisas quando uma das coisas lhe é desconhecida.
E nessas a gente faz uma mistura dos diabos e confunde amizade com amor, sorriso com alegria, genialidade com excentricidade, vitalidade com movimento. Etc.
Cá comigo mantenho umas ambições que inventei. São uns potes que eu mesmo coloquei no fim do arco-íres. Pra não andar por aí como se fosse só passeio e aventura, pra não minimizar as coisas graves e terríveis que a vida tem. E também pra não fechar os olhos em dias ensolarados.
Reconhecer um dia ensolarado, as vezes, é uma arte.
E confundir chuva e sol é sempre estúpido. Ainda mais quando se sabe que chuva é chuva e sol é sol.
2 comentários:
Gostei do texto.
Mas dispenso a masmorra... (risos)
a masmorra veio depois do texto escrito.
lembrei daqueles filmes que mostram a masmorra num lugar extraordinário, mas não achei uma imagem pra isso.
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