30 de março de 2009

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Agora bebo vinho por dica de mamãe. Ela quer o bem da minha pança e tudo certo. Curitiba é fria e aconchegante. Acredito mais nisso do que naquele maldito calor carioca, embora beber cervejinha no Coimbra seja mais familiar.
A semana foi cheia de migalhas gordas e tudo pareceu ótimo e belo. Aquela satisfação inexplicável que o teatro dá. No último dia havia umas 200 pessoas. E olhei pra elas atentas e elas olhavam praquilo sérias e calmas.
Pensei na satisfação que o teatro pode proporcionar pra quem o faz. Você não se sente útil fazendo teatro, mas se sente satisfeito. É estranho e agradável. E provavelmente é muito diferente do que sente um médico ou um juiz. Mas tudo certo, já que os médicos ainda se vestem de branco e os juízes aplicam as leis.
Agora é estar por aqui e ver o cu fazer bico.
Seja como for, cada um tem sua fuga na manga. Uns inventam novos sonhos e outros insistem no mesmo. Questão de gosto.
Particularmente ainda prefiro as obsessões.

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