18 de agosto de 2008

Do meio do mundo de merda têm algumas vantagens que gosto de contar:

Já frequentei lugares requintados e cheios de bom gosto e gente jovem, bonita e rica. Já me deslumbrei com esses lugares e achei que só eu havia visto todo o requinte do mundo. Contava vantagem para os meus amigos de Curitiba, dizia isso e aquilo e contava de bares que eles nunca imaginariam existir. Fumava maconha em carros ricos e grandes que tinham motoristas velozes e belos e ricos de novo. Fui a uma festa que tinha um buffet servido por anões e festas à fantasia que tinham mesas de frutas belíssimas e exóticas, com iguarias árabes e maconha de Marrocos. Fumei haxixe de Londres na casa de praia de outro amigo rico. Eu era um jovem esperto e promissor. Tinha frases decoradas de todos esses caras que impressionavam aquela gente tão rica e descolada que eu admirava.
Já comi uma negra dessas bem ruins e vulgares. Comi ela em lugares escrotos e imundos: tinha 17 anos e não entrava em motel. A gente fudeu em construções, na rua, no metrô da Praça da República. Até perdi ônibus pra trepar com essa negra feia e fedorenta. A buceta dela era alta e larga, os pêlos sempre mal cortados e encravados, o cu cheio de merda. Uma vez, na construção, cutuquei a merda dela com o meu dedo. Era uma bosta seca e dura. Eu tinha tesão nesse tipo de doença. Ela gemia sempre exagerada e adorava palavrões, berrava asneiras no meu ouvido que pareciam ter sentido. Um dia enfiei no cu dela sem que ela esperasse, ela berrou de dor e me deu um tapa na cara, ficou puta e me deixou na mão. Ela caiu fora do motel(meu cunhado havia feito uma identidade falsa pra mim) e me deixou lá, com o meu pau lambuzado de bosta. No motel tinha filmes de sacanagem, era um motel de 10 pratas na St. Cecília e a gente mudava de canal num botãozinho de girar que ficava grudado na cabeceira da cama. Toquei punheta vendo os piores filmes que já vi, deixei o volume baixo e gozei ouvindo os gemidos falsos e doentis que vinham dos outros quartos. Minha porra se juntou às outras porras secas que tinha no carpete cinza e sujo do motel.
Já participei de uma semi-suruba, já tentei beijar homem, já vi a merda na borda do cu da mulher amada. Também fiz amor com uma candura que nunca imaginei ser possível e senti que meu pau podia, enfim, ser um tipo de extensão da alma. Já passei uma tarde inteira decorando o que falar pruma mulher e já tomei um pé na bunda. Já cheirei cocaína num bar imundo e cheio de desconhecidos, já bolinei mulher em ônibus e já recebi uma boquete de um travesti. Já me masturbei no banheiro do ônibus da Itapemirim e já mostrei meu pau inchado pra crianças 4 anos mais novas que eu.
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E acreditei em coisas que hoje eu desprezo e mordi minha língua mais de 100 vezes.
A vida é sempre uma bobagem possível.

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