24 de fevereiro de 2008

dia branco.

Daqui da onde eu tô eu sei o que queria ver. Sua perna aberta e você de quatro. Você se empinando pra mim. Sem muitos melindres, sem muitos joguinhos. Apenas a dura exposição do próprio corpo de cara limpa. Apenas porque há todo esse ranso de velhas táticas que usamos pra nos defender. E a gente se defende sim, embora a gente arrisque as vezes.
Não quero mais eu como fui, não quero me repetir com meu pau duro tentando fazer com você o que já fiz com outras. Quero arrancar a novidade da sua buceta adorada. Quero meu pau esfacelado por suas carnes duras. Quero o que nunca tive e o que nunca terei. Isso pode durar 1 segundo ou 1 século. O tempo nem sempre é medido por sua duração.

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