- Entender um mundo que é maior que o seu. É bom. Saudável de modo geral e preciso de modo específico. De modo geral: é grande, é enorme e é impossível de ser compreendido. De modo específico: você não é o que pensa, você não é só aquilo que pensava e você dança com alegria e espontâniedade.
- Margot da Alemanha poderia ser linda, muito linda. Mas não é. Apresenta-se com sua sexualidade e isso, faz um tempo, não me parece um bom sinal. (Creio que daí vêm minha implicância com gays afetados: muito fêmeas ou muito machos). A sexualidade não é um cartão de visita ou uma máscara social. A sexualidade é parte da jogada. Alguém que se apresenta a partir de sua sexualidade é como um advogado, um ator ou um físico que se apresente a partir de sua profissão. É normal nos identificarmos com o que fazemos. Mas causa desconfiança ouvir - ou notar - "prazer, sou fulano(a), e sou quem sou por ser advogado, ator, físico, gay, etc".
- Margot poderia ser livre, ser verdadeiramente livre, se não fizesse tanta questão de ostentar sua liberdade.
- As Japas explicam de um jeito bem japones: é bom e saudável ser submissa. O homem se torna mais gentil e temos muitas vontades atendidas. É estranho e distante da minha realidade. Uma mulher que não questiona e que acha que assim é melhor. Dá pra entender. Mas não sei. O equilíbrio entre os sexos ainda me parece mais fatal: como se um compensasse a loucura do outro.
- O produto nacional é suspeito. Sou preconceituoso e acho que a idade determina muita coisa. Todavia, é assim: a mais nova é melhor que a mais velha. Talvez seja uma questão de vivência. Meu Deus, estou falando 'questão de vivência...'
- Seria um bom homem se eu conseguisse acalmar a Margot. Não sou um bom homem.
- A inglesa parece triste em seu casal. Falta empolgação naquela pareja. Não sei. Casal internacional que se vê a cada 2 ou 5 meses só faz sentido com muita, muita empolgação. Ou então com amor. Mas amor é bem mais complicado.
- Eu mesmo: com dancinha e desenvolturas perco toda razão que não tenho. É, em síntese, a razão de eu estar aqui. De toda forma, penso: Margot, eu te amo; Japa, pega no meu pau; Nacional, em 10 ou 20 anos; Inglesa, não entendo essa dança, mas dancemos.
- Não há tristeza e nem há mortos. Para mi triteza, que me gustam la exajeración. Mas, quiçá, assim de passinho, a oração de mamãe seja atendida. E assim, com Deus no sol e o Diabo na lua, eu siga em outra direção que não a esperada. Essa coisa de seguir, assim ao vento, é mesmo muito sedutora.
12 de maio de 2012
Com o carimbo SUGAR en las manos.
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