- O tesãozinho passeia e a cada ônibus tenho uma nova paixão. Há vezes em que desço antes e outras que desço depois. O tesãozinho resiste como um bravo: é um helado argentino no verão carioca.
- Fazer o que não se faz é um dos motivos de eu estar aqui. Hoje, por exemplo: balada (boliche) em boate cara e gente que não me interessa de modo geral. Danço rap e música eletrônica e concluo: maravilha, eu não sou eu, eu não preciso ser eu.
- Fernet com coca vai durar. É bom e gosto do amargo que tenta superar o açucar da coca. Bebo 1 até 4. Devo me inteirar mais e ver com o que Fernet combina. Tipo: whiskey e cerveja ornam, já cerveja e vinho, não dá.
- Muito gringo, gringo demais. Os gringos são fáceis porque estão aí e querem conhecer gente. Gringos não têm critério porque todos e qualquer um são um novo amigo-potencial. Minha birra quer argentinos, quer porteños. Por isso baladas (boliches) não são jogo e nunca serão. Preciso de bares e lugares comuns, onde se vai porque se gosta e não porque se quer conhecer 'gente nova'.
- Andar é a jogada. Queria ter a pulseira-americana-próxima-moda que mede nossos passos e a distância percorrida. Não por nada, mas porque não tenho a miníma idéia. Se me disserem que andei 5 km direi sim, se me disserem que andei 15 km. direi sim também. Quero dizer: não tenho idéia do quanto ando, mas adoraria saber.
- Tenho alguma tarefas que inventei pra mim. Amanhã é quarta e as tarefas devem começar na segunda. Tarefas... a gente realmente, e infelizmente, precisa disso. Não preciso ser fiel à mim mesmo necessariamente, eu sei. Mas a pulga me coça: fernandinho, há tarefas boas e prazerosas.
- Não há um fim específico. Se fosse chato dizia "é um processo", "uma obra aberta". Mas me recuso e sintetizo numa frase canalha e sincera: estou aqui para PENSAR na vida. E, perdão, PENSAR na vida, REALMENTE pensar, não é pouco. É mais, muito mais, do que trabalhar 40 hrs por semana e odiar o trabalho. É coisa de sonho, de tesão, de viver uma vida que não seja apenas, eu disse APENAS, sobrevivência.
21 de março de 2012
Toma-se Fernet, neném.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário