(esse texto é de um arquivo que tenho com o estúpido e singelo nome de 'mini-pensamentos'. reli e resolvi publicar aqui: minha tara de atualizar diariamente.)
Venha até aqui e me declare amor eterno. É só isso que me interessa. Não quero saber das variações limitadas, das paixões circunstanciais e dos dedos que já te fizeram gozar. Amor eterno é o que importa. E se não é eterno, não é amor, diz o Nelsão com seu gênio de excessos e repetições.
É o pra sempre que faz algo mexer. Nenhuma administração de prazeres ou euforias. A inconseqüência do amor eterno é tudo que pode dar sentido. E só isso. E nada mais.
Não quero o corpo tacanho, regulando a alma pra não se perder. Acreditaram que devem ser fortes, as desgraçadas. As mulheres com clitóris enormes e dedos frenéticos a dispensarem seu pau. Seu pau que aprecia e precisa do velho vai e vem, Do entra e sai, do Don Pilar, do tentar atravessar uma carne com outra carne. Sem auxílio do clitóris-tamborim. Sem cadência de gozo de filme pornô.
Queimem os clitóris dessas garotas, repitam a crueldade de outras épocas. Reprimam esse micro-pênis auto suficiente e arrogante. Queremos a buceta, meu Deus! É pedir muito?
Deixem o clitóris ali, como um brinquedo a ser usado. Um brinquedo, um brinquedinho. Um pequeno botãozinho que pode, as vezes, ser acionado. Mas que nunca será o prato principal. Se o clitóris estivesse no colo do útero aí sim poderia ser o grande banquete.
Ele é apenas um mamilo mais poderoso e melhor localizado. Não é o óconcur das suas partes, ó fêmeas fissuradas! Ele é, no máximo, a campainha para a única entrada realmente santa que vocês trazem no corpo. A entrada, a fenda, a racha, a japonesa peluda, a caverna, o abismo, a buceta, a buceta, a buceta.
Então repito: venha até aqui e me declare amor eterno. Amor eterno e buceta. Buceta que gosta do Don Pilar. Que prefere pau à dedo ou língua. Só assim o amor eterno poderá ser consolidado.
O amor eterno precisa de profundidades.
E coisas profundas nunca ficam nas partes visíveis.
Ele é apenas um mamilo mais poderoso e melhor localizado. Não é o óconcur das suas partes, ó fêmeas fissuradas! Ele é, no máximo, a campainha para a única entrada realmente santa que vocês trazem no corpo. A entrada, a fenda, a racha, a japonesa peluda, a caverna, o abismo, a buceta, a buceta, a buceta.
Então repito: venha até aqui e me declare amor eterno. Amor eterno e buceta. Buceta que gosta do Don Pilar. Que prefere pau à dedo ou língua. Só assim o amor eterno poderá ser consolidado.
O amor eterno precisa de profundidades.
E coisas profundas nunca ficam nas partes visíveis.
4 comentários:
"Não quero o corpo tacanho, regulando a alma pra não se perder."
Isso é lindo na teoria, na prática então, putz.
Mas no que se segue a essa sua lindeza devo discordar (por escrito), Maatz. Acho mesmo é que os homens se esqueceram de deixar a alma disponível e se enfraquecem dia após dia em função disso. Porque forte mesmo é o desgraçado(a) que abre o peito junto com as pernas.
bjs*
que engraçado...acabei de falar de alma de novo...
na verdade acho que nem há discórdia. até o contrário. falamos das mesmas coisas e pelos mesmos motivos.
eu falo em 'buceta aberta'. e você em 'peito aberto'. acho que é, no máximo, diferença de estilo...rá!
bjs.
É que você disse assim: "Acreditaram que devem ser fortes, as desgraçadas. As mulheres com clitóris enormes e dedos frenéticos a dispensarem seu pau." E aí ficou parecendo, que essa punhetação foi inventada pelas mulheres, e que essa coisa de trepar sem alma era exclusividade nossa. É disso que discordo.
Mas entendo que elas são seu tema. E de fato, estamos falando da mesmíssima merda. Só que você tem estilo. Rá!
bjs*
sim. mesmíssima merda. e 'estilo' é coisa de bicha. rá.
bjs.
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