Mesmo agora, com essa pulga que me devora lenta e implacável, sinto esse treco bonito.
E esse treco bonito não tem nada a ver com felicidade ou harmonia. É uma coisa besta que te basta.
Como aquele casal que atravessou a rua e estava de mãos dadas e sem conversar. Ela parou pra arrumar a sandalía e ele apenas esperou. Depois seguiram do mesmo jeito que antes.
Minha pulga é simples: achei que tinha resovildo uma coisa, mas não resolvi. E é triste porque antes, embaixo do meu abajur, a solução era clara e certa.
E o tempo é terrível e tortura e, infelizmente, sempre acaba faltando.
No mais: mulheres bonitas que falam comigo. Queria elas de olhos abertos diante da minha imensa pança e do meu pau semi duro desejando ser chupado. Mulheres são exigentes demais. Não todas, mas as que agora desejo.
E meu pau e minha pança, tadinhos, nem sempre causam boa impressão.
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