A beleza é a indiferença e a apatia que não é minha. O registro velho, a falta de reação, a aceitação patética de que tudo siga exatamente como sempre. Então sorrio, penso nisso e naquilo, olho pras belas paisagens e me lembro: é tudo enorme.
Não há identificação real, não há sonhos compartilhados, há apenas a conveniência. Sou conveniente também e agora tenho consiência da conveniência, o que diminui a dor de antes. Que não entendia o porquê de tanta tristeza.
Estar só acontece. Estar só achando que estava acompanhado é que era o problema.
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