A gente tinha 'ficado' e ela era minha primeira 'ficante' completa. Quero dizer: era constante, havia incursões à bunda, aos peitos e roçadas que ostentavam meu pau duro de adolescente. Antes dela, por algo que amigos haviam me dito, eu sempre disfarçava o pau duro. (Os amigos diziam que pau duro por causa de beijo era coisa de quem nunca havia beijado... Amigos idiotas e idiota eu).
Não lembro como foi, mas lembro que um dia ela teve ciúmes e, pela primeira vez, discuti a relação - que, à bem da verdade, não havia. O fato é que o ciúmes dela fez com que houvesse a pergunta fatal: - você quer ou não quer que eu seja a sua namorada?
Lembro que essa pergunta veio inesperada e me pegou de surpresa. Pela cara dela, eu entendia que era uma pergunta que desejava respostas. Eu não sei se queria que ela fosse minha namorada ou não, mas lembro que na minha cabeça de 14 ou 15 anos parecia ridículo namorar com alguém de 12 ou 13 anos. E tinha também meu amigos. Deus! Nessa época, os amigos influenciam muito a gente. De alguma maneira, eu sabia que seria 'zoado' caso eu tivesse uma namorada tão novinha.
(A lógica adolescente, se bem me lembro, é que peitos pequenos eram coisa de novinha. Não era lógico. Era idiota e confuso. Caso uma menina de 11, 12 anos tivesse peitos grandes - ou mesmo médios - nós, os caras de 14, 15 anos, a consideraríamos uma mulher. Vai entender...)
O fato é que fugi dela - infelizmente esqueci seu nome - e atrasei minhas experiências sexuais em dois anos.
Quando perdi a virgindade, aos 16, entendi que essa coisa de mulher desesperada sempre se repetiria. Não que a Dani - dela eu lembro o nome - fosse desesperada, mas é que ela também queria namorar e eu não.
E o mesmo ocorreu com a Júlia, que nem me deu nem nada, mas que me masturbava na época em que eu nem desconfiava que outra pessoa poderia fazer isso por você.
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Termino aqui. Pela decisão de terminar. Porque 1996 durou mais do que eu imaginava.
E porque, não resisto, recebi uma cartinha importante.