- entrar naquelas carninhas que conheço bem. Lembrar dos lábios, levemente tortos, que você me acusava de ser responsável pela tortice. E à isso a gente chamava amor. E éramos felizes. Felizes de maneira geral; que feliz - FELIZ MESMO - só o Tom pegando o Jerry.
- os diminutivos eram o fetiche mais velado de todos. Só noto hoje: os anos passados, a vida pior, a generosidade promovida pelo tempo... poderia dizer SAUDADES, mas não seria preciso. SAUDADES é passional demais e, veja bem, éramos tão calmos em nossa agonia diária que SAUDADES seria fazer de conta que não prestávamos atenção naquilo que vivíamos... uma injustiça.
- posso tentar achar sua próstata?/ Pode./ Pensa bem, é meio viado isso./ Não é nada. / É sim./ Eu deixava até você usar uma dessas cintas. / Credo! / Como assim? / Imagina que escroto... eu com aquele troço... / Tem razão./ (...) / Mas é que eu te amo, entendeu? / Entendi, entendi... mas cinta não, né? / É... credo... cinta não. / Rá, eu te amo. / Eu sei... eu sei...
- tinham as férias. Tinha a certeza. Tinha o dia após o outro mais lento e pacífico do mundo. Uma briga pra foder melhor, um ciúme pra lembrar do amor e a vida... a vida era mesmo um grande plano, não era?
- não me chame de QUERIDÃO, não me chame de AMADO./ Você é intolerante, cara./ É, eu sou intolerante.
2 de agosto de 2011
Fé, Fi, Fó, Fú(s.r)
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