14 de abril de 2010
lamento
Risinhos na boca. Sem nada demais. Ela mulata. Ela maravilha. Eu invento e berro. E chato e chatinho. E também o tédio como monstro. Prefiro outras coisas. Os parques, as maçãs carameladas e a ternura torta. Sincera. Dia azul e longo no Rio de Janeiro. Dia bonito. Mas. Quem de quê? Chatice e coisas velhas. Meus amigos me acalmam. Falar bem e ser participativo. Sentir ânimo com fantasmas. Ai, Deus. Ai, eu. Ai, o tempo passando pra sempre e sempre. E até depois da minha morte. Tempo mau.
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