6 de março de 2010
Muitas coisas e muitas jogadas.
É difícil julgar de supetão.
Gosto de julgar,
acho decente julgar
e acho que o tempo é fator determinante pra um bom julgamento.
Sim, eu acredito em julgamentos.
Não nos oficiais e institucionalizados. Mas acredito.
Não gosto de gente que nunca julga, por exemplo.
Julgar não é definir uma posição eterna.
Julgar, acho, é o mínimo de decência possível:
o que você pensa, você diz. Sem fazer média e sem ser simpático.
Sua opinião é livre porque é apenas uma opinião,
não quer, obrigatoriamente, convencer ninguém.
Parece justo pra mim.
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Por isso eu prefiro os que julgam, mesmo que equivocados.
Parte da jogada de julgar é errar.
Erro a mais ou a menos não importa e nunca importou.
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Basta estar aí
de olhos mais ou menos abertos.
Basta estar alí
e não se sentir mal
por ter pensado a coisa errada.
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O erro existe, a gente sabe.
Ter medo do erro
é,
muitas vezes,
apenas estar vivo.
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