25 de março de 2010

Durmo pouco, mas durmo bem. Sonhos estranhos e entre cortados. Tinha um caminhão baú num deles. Havia um tipo de despedida também. Às vezes acordo e olho. Meio sim meio não. Quase sonho. A boquinha faz um minúsculo bico pra dormir. Beijo o bico e ouço um hum desajeitado. Finjo que durmo. Durmo. Umas palavras que voltam na cabeça. Eles falam comigo. Eu to quase lá. A mulher gato aparece com chifres pretos. Nem tem rosto. Acordo de novo. Assim encaixado ela parece pequena. Hum. Boa Noite. Hum. Durma bem. Hum. Eu não quero. Hum. Até nunca mais. Hum. Bom dia. Lembro do ratinho: ele sambava nas minhas calcinhas que tavam de molho. Perdi 10 calcinhas. Sorte que a MaryJoe tava lá. Sorte mesmo. MaryJoe e seu marido que inventou o apelido MaryJoe são uma história de amor. Na casa deles não tem ratos, ela disse.

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