24 de fevereiro de 2010

aquilo e eu depois.

Depois de fazer certas coisas é possível morrer. Morrer em paz, de olhos abertos e sem frescura. A morte já não importa porque você fez AQUILO. E AQUILO é um milagre, um sentido que pode bastar pra sempre. Depois de AQUILO há a tranquilidade e a paz. A vida inteira só serve pra AQUILO, o resto é ensaio, cumprimento de função, obrigações miúdas que se cumpre bestamente: banco, contas, projetos, jogadas e etc.
O AQUILO pode te abastecer por meses. Ou então pela vida inteira. Depende do AQUILO.
Os AQUILOS que considero de morte - pois fazem com que a morte não seja mais um tormento - são alguns.
Mas cito 3 agora:
"Todas Mulheres do Mundo", do D. Oliveira.
"O Caminho de Los Angeles", do J. Fante.
e o "Cello Suite N. 1", do Bach.
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E é ele que segue aí em baixo. Se possível, apenas escute. Sem pensar. O AQUILO fará a sua parte. O AQUILO é sempre fatal.


(e viva Karen Coelho)

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