14 de janeiro de 2009

d.s.j

te quero aberta
de quatro
com sua cara
dos anos 50.
quero ver as lágrimas
de medo
que me xingaram
de filho da puta.
quero desvendar essas coisas
matar os fantasmas
descobrir a liberdade
de morrer de amor
em paz.
não me interessa
a força e a sofisticação,
mas a coisa bela
que é apenas possível
em domingos de chuva
quando
por uma brincadeira infantil
sua gargalhada
me pede louca pra parar.

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